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Na votação de 6/7, os filiados petistas pontenovenses terão candidato único à presidência: Gustavo Henrique Batista de Paula.
InícioSEGURANÇAOperação do MP: depoimentos dos sete presos. Um oitavo acusado está foragido

Operação do MP: depoimentos dos sete presos. Um oitavo acusado está foragido

Na tarde desta sexta-feira (15/3), o promotor Thiago Fernandes de Carvalho, responsável pela Curadoria de Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público/MP da Comarca de Ponte Nova, começou a colher os depoimentos dos acusados presos na Operação Arlequim, deflagrada em 12/3 com apoio das Polícias Militar e Civil.

Esta FOLHA acompanhou a movimentação diante da sede do Ministério Público, no Centro Histórico. Às 15h25, viatura da Polícia Civil chegou com as duas primeiras investigadas: Nelma Elisângela de Sales Lopes, 43 anos, e Joana Ribeiro de Assis (Joaninha), 62.

Ambas foram escoltadas por duas agentes prisionais da Penitenciária de Ponte Nova. Posteriormente os demais acusados chegaram para medidas de praxe dos depoimentos.  O promotor mantinha, até o fechamento desta nota, sigilo nas investigações.

A novidade apurada por este Jornal – e confirmada pela advogada Daniela Gomes Ibrahim – é o envolvimento do empresário e esportista de tiro Alessandro Trevizano Brandão, 44, morador no bairro Santo Antônio/Ponte Nova.

Há mandado de prisão temporária contra ele, que, não tendo sido localizado pelos policiais em 12/3 e nos dias seguintes, está na condição de foragido da Justiça. Conforme a advogada, Alessandro “estava viajando antes da Operação e a defesa está tendo acesso aos autos para posterior apresentação”.

Todos os advogados só tiveram acesso ao processo investigatório do MP às 12h desta sexta-feira (15/3). Em entrevista ao radialista Moura Cardoso, o advogado Moacyr Fialho disse que orientou seus clientes a somente falarem noutra oportunidade, considerando que seus defensores ainda avaliam o teor da peça acusatória.

Moacyr defende Nelma, Mário Antônio Lopes de Araújo Vilas Boas, 61, e seu filho Mário Henrique Lopes de Araújo Vilas Boas, 25.

Entenda o caso

“Apuram-se supostos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção, peculato, cartel e fraudes em licitação nos Municípios de Jequeri, Ponte Nova, Teixeiras e Viçosa”, informou nota inicial do MP. Na prática, como esta FOLHA apurou, houve diligências também em Barra Longa e Santa Cruz do Escalvado.

A juíza Dayse Mara Baltazar, da 1ª Vara Criminal/Ponte Nova, atendeu pedido do MP expedindo oito mandados de prisão e 17 mandados de busca e apreensão em endereços nas cidades citadas.

O Ministério apurou, segundo a nota, que “os investigados são suspeitos de utilizarem diversas práticas criminosas para concretizar o domínio de mercado do ramo de serviços para shows em municípios mineiros, valendo-se de ajustes e alianças ilegais para o controle regionalizado do mercado”.

Clique aqui para ler mais sobre a operação.

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