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Pai de criança baleada relata desespero

Marcelo relatou em entrevista o drama vivido em estrada rural onde sua filha foi atingida na cabeça por disparo de arma de fogo.
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Pai de criança baleada relata desespero

Marcelo de Oliveira Souza, pai de Lavínia de Freitas Oliveira Souza, 10 anos, baleada no último domingo (15/6), relatou em entrevista à TV Educar o drama vivido na estrada entre Diogo de Vasconcelos e Porto Firme, onde sua filha foi atingida por disparo de arma de fogo feito, segundo ele, pelo policial penal Márcio da Silveira Coelho, que o perseguiu e o fechou na via.

Contou Marcelo: “Eu estava voltando de Diogo de Vasconcelos e passei por um carro em Vinte Alqueires, distrito de Porto Firme. Peguei a estrada de terra e percebi que o carro começou a me seguir. Fiquei com medo do que podia acontecer comigo e com a minha filha e acelerei.”

Marcelo afirmou ter tentado seguir até o trevo de Porto Firme, mas foi fechado pelo veículo. “Quando vi que ele me fechou, entendi que a intenção era ruim. Fugi o mais rápido que pude e, nesse momento, ele desceu e atirou. Tentei me abaixar e proteger minha filha. Quando olhei, ela já tinha sido atingida.”

‘Ela estava sangrando e respirando com dificuldade. Fui pedindo a Deus força para chegar’

Em desespero, dirigiu mais de 30 quilômetros com a filha ferida nos braços até o hospital mais próximo. “Ela estava sangrando e respirando com dificuldade. Fui pedindo a Deus força para chegar. Quando percebi que ela ainda respirava, ganhei mais forças”, disse Marcelo, emocionado.

Ele continuou: “Quando cheguei no hospital, gritei por socorro e fomos muito bem atendidos. A equipe médica fez tudo o que pôde.”

Marcelo em entrevista à TV Educar

Lavínia estava internada no CTI do Hospital Arnaldo Gavazza, em Ponte Nova, em estado grave, respirando por aparelhos.

A família pede ajuda do Governo Estadual para que seja providenciada a transferência da menina para hospital com mais recursos, em BH. O pai faz este apelo: “Uma aeronave seria o ideal, para ela ir com mais conforto e segurança e ter mais chances de sobreviver.”

O caso de Lavínia mobilizou doadores de sangue. Marcelo fez questão de agradecer: “Se não fossem as doações anteriores, talvez minha filha não estivesse viva. As pessoas precisam continuar doando sangue, pode ser alguém da sua família que precise um dia.”

‘Não autorizei nenhuma vaquinha on-line’

A imagem do pedido de doação de sangue para Lavínia

Marcelo também fez este alerta à população: “Não autorizei nenhuma vaquinha on-line. Se alguém estiver pedindo dinheiro em nome de Lavínia, não confie. Se houver necessidade, eu mesmo vou informar oficialmente e de forma direta.”

‘Essas pessoas precisam estar preparadas para portar arma, ter equilíbrio psicológico e não causar tragédias como essa’

Por fim, deixou um apelo ao Governo Estadual: “Se realmente foi um guarda penal quem atirou, é preciso que o Estado treine melhor seus agentes. Essas pessoas precisam estar preparadas para portar arma, ter equilíbrio psicológico e não causar tragédias como essa. O que aconteceu comigo não pode acontecer com mais ninguém.”

Veja também: Menina baleada na cabeça está internada no Hospital Gavazza

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