A Polícia Civil/PC em Ponte Nova eliminou o controle cartorário manual através de livros, adotando controle informatizado destes serviços: fianças recebidas, bens apreendidos, vestígios de crimes, registro de inquérito, termo circunstanciado de ocorrência, remessa de inquérito ao Judiciário e controle da Cadeia de Custódia, dentre vários outros.
"Com evidente retrabalho, muito se perdia em tempo para manter rígido controle dos expedientes em tramitação na Unidade Policiais, além de necessitar de espaços físicos seguros para a guardar dos livros. Agora, todo processo de controle fica muito mais simples e barato", informa o delegado regional Carlos Roberto Silva.
A PC pontenovense se beneficia de programa desenvolvido pelo escrivão de Polícia Civil Alan Luiz da Silva (lotado em Manhuaçu) e implantado nessa Regional desde 2016. O sistema também é útil nas atividades dos recém-adotados plantões digitais (leia abaixo), reduzindo o tempo de atendimento/processamento dos expedientes e minimizando filas, dentre outros ganhos.
O delegado salienta que, na nova fase de gestão de serviços, há segurança no software de controle, com backup diário e em locais distintos, e controle de acesso de usuários, mais a emissão de relatório diário de acompanhamento e diagnóstico. "Podemos, a todo momento e em tempo real, auditar o processo e identificar onde está um expediente ou material e quem o recebeu, guardou, encaminhou ou acessou", acrescenta o delegado.
"O controle informatizado passara a poupar tempo dos policiais e organizará melhor os cartórios para terem celeridade no desempenho de suas funções cartorárias", resume a chefe de Cartório/PN da PC, escrivã Alessandra Costa Jacob. Ela ressalta que a novidade oferece informações atualizadas para tomada de decisão pelos gestores da PC local.
Pelos relatórios em tempo real, torna-se possível acompanhar a evolução das investigações, localizar bens apreendidos, estabelecer controle mais rígido para a Cadeia de Custódia e mensurar o tempo para conclusão de diligências, além de identificar deficiências, falhas e erros a serem corrigidos, como acrescenta o delegado Carlos Roberto, que assim arremata:
"As funcionalidades deste programa poderão ser incorporadas, mais tarde, ao Sistema de Informatização e Gerenciamento dos Atos de Polícia Judiciária, o PCNet."