Equipe de inspetores da Polícia Civil/PC – comandada pelos delegados Wallace Drey Soares e Thiago Alves Henriques – desencadeou, no começo da manhã desta terça-feira (1º/8), diligência nos bairros Pacheco e São Geraldo para esclarecer o assassinato de Ítalo Augusto Ângelo, 18 anos, ocorrido em 8/7.
Os policiais estiveram em três endereços e cumpriram mandados judiciais de prisão temporária contra João Vítor de Paula (Ratinho), 18, e Nílson Chaves de França, 25. Houve ainda apreensão de um adolescente de 17 anos.
Segundo o delegado Wallace, na casa do menor, a PC localizou radiotransmissor, cerca de 1kg de crack, 100 porções de crack já prontas para consumo, balanças de precisão e blusa usada pelo adolescente na data do crime.
Já nas moradias de João Vítor e Nílson, houve também apreensão de peças de roupa que eles usavam no dia do crime, conforme revelaram imagens do circuito de monitoramento do entorno do Bar Km 2, na BR-120, perto do Kuxixo, onde Ítalo caiu baleado, conforme apurou a Polícia.
De acordo com Wallace, João Vítor e Nílson estão reclusos na Penitenciária/PN e respondem a inquérito “por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa pela vítima”.
A dupla foi ainda autuada por corrupção de menor, já que, segundo informações da PC, o crime teve participação do adolescente. Este foi autuado por atuação no assassinato e tráfico de crack e está acautelado no Presídio anexo à Delegacia.
Como esta FOLHA divulgou, Ítalo – que morava no bairro Novo Horizonte – foi baleado na madrugada de 8/7, próximo do Bar Km 2, e morreu quando recebia os primeiros socorros no Hospital Arnaldo Gavazza.
Conforme as investigações, o trio esperou Ítalo sair do Bar Km 2 para alvejá-lo com dois tiros, quando este passava pelo estacionamento. Falta apurar quem atirou no rapaz, e, na conclusão desta notícia, esperava-se o depoimento dos três acusados.
De imediato, os inspetores apuraram que Ítalo namorou uma irmã de João Vítor e a engravidou. Ocorre que Ítalo só registrou o filho após a paternidade ser confirmada em exames de DNA, o que provocou a ira de João Vítor, ambos iniciando então uma “desavença”.
Leia mais em nossa edição impressa que circula nesta sexta-feira (4/8).