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Pedido informe de atendimento médico de detento no HAG e no CPPN

A morte do detento Diêmerson Luiz Souza Prado, 26 anos, ocorrida em 19/5, no Centro de Terapia Intensiva/CTI do Hospital Arnaldo Gavazza/HAG, segue gerando indignação da família. Na semana passada, divulgou-se documento do diretor-geral do Complexo Penitenciário de Ponte Nova/CPPN, Rafael Bargas de Queiroz, sobre as circunstâncias em que o rapaz foi hospitalizado dois dias antes.

Em resposta ao juiz Felipe Alexandre Vieira Rodrigues, da Vara de Execuções Penais/Ponte Nova, Rafael informou o seguinte:

“Em 12/5, o reeducando solicitou atendimento queixando-se de episódio de êmese [vômito], hipertermia [febre] e dor estomacal e recebeu atendimento da Enfermagem, onde foi medicado com Paracetamol (hipertermia), Plasil (êmese) e Omeprazol (dor estomacal), além de soro reidratante, sendo orientado a solicitar atendimento caso não houvesse melhoras.”

Bargas enviou a ficha de atendimento do reeducando e continuou: “Em 17/5, após não se sentir bem, o mesmo foi conduzido para atendimento ambulatorial no Hospital Arnaldo Gavazza, sendo hospitalizado e permanecendo internado ate 19/5, quando veio a óbito.”

O pai do detento, Adão de Sousa Prado, morador em Jequeri, esteve nesta FOLHA e externou seus questionamentos a respeito de sua morte. “Como uma pessoa fica menos de três dias internada e morre de pneumonia?”, inquiriu Adão ao mostrar o atestado de óbito que ainda menciona o “choque séptico” [falência circulatória aguda de causa infecciosa].

Adão relatou o caso à advogada Fernanda Gomes Ribeiro, que disse à nossa Redação, nesta terça (2/6), ter enviado ofícios ao CPPN e ao HAG, requisitando cópia integral do prontuário médico (no caso do Hospital) e o histórico de atendimento à saúde de Diêmerson desde a sua admissão no Presídio, em 27/6/2019.

O juiz Felipe requereu informações do CPPN depois da repercussão da morte do detento. A mãe dele, Flávia Coelho Machado, citou suspeita de negligência, pois o rapaz teria reclamado de mal-estar geral já em sua última visita, antes do início da pandemia da Covid, em meados de março.

A família também recebeu informe de que Diêmerson (preso em reincidência de roubo – no caso de um relógio) não morreu da Covid-19, como se informou em fake news que circularam pelas redes sociais.

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