O assassinato de Gabriel Oliveira Maciel (foto), 17 anos, na madrugada de 7/3/2015, em Viçosa, completa nove meses em dezembro. No oitavo mês, o delegado de Teixeiras, José Marcelo de Paula Loureiro (foto maior), assumiu as investigações em substituição do delegado Felipe Fonseca. Loureiro informou ao jornal Folha da Mata – que circula hoje, 26/11 – dados até então mantidos em sigilo: a principal notícia é que a Polícia tem um suspeito (nome não revelado).
Conforme o delegado, a Perícia da Polícia Civil encontrou manchas de sangue num veículo Gol (placa não revelada) apreendido na data do crime. O carro foi visto nas proximidades do local onde estava o cadáver, em trecho rural perto da Universidade Federal de Viçosa/UFV.
José Marcelo aguarda, em curto prazo, resultado de exames de DNA efetuados na Medicina Legal/BH para saber se o sangue seria de Gabriel. Ele ainda espera laudo de exame de balística feito em arma (data e tipo preservados) apreendida pela Polícia Civil para comparar as ranhuras do detonador com o projétil retirado do crânio de Gabriel.
José Marcelo foi categórico em afirmar que quase todo o serviço de investigação foi conduzido pelo delegado Felipe, substituído “por decisão interna da Secretaria Estadual de Segurança”. Segundo Loureiro, “o inquérito está numa fase crucial".
Gabriel foi a Viçosa em 6/3 participar de calourada num sítio e desapareceu. Três dias depois, seu corpo – em estado de decomposição – foi encontrado. Nas semanas seguintes, a Polícia colheu vários depoimentos e manteve sigilo das apurações, o que gerou protesto da mãe de Gabriel, Sayonara Oliveira Maciel.