A Polícia Militar apreendeu às 10h de quinta-feira, 24/9, dois adolescentes de 13 e 17 anos, acusados de pichar patrimônio público na parte alta da rua Presidente Antônio Carlos/Centro Histórico. Os militares constataram o vandalismo em bancos de concreto numa pracinha e em parede vizinha.
Em rápida diligência, os policiais chegaram à casa de um suposto infrator, apreendendo duas latas de tinta em spray, três quadros de bicicletas e dois pneus (ambos de procedência duvidosa). E, perto dali, localizaram outro adolescente. Ambos informaram que picharam siglas relacionadas aos seus apelidos e, também, referentes a uma letra musical e com alusão a manobras radicais com bicicletas.
A dupla foi ouvida na Delegacia/PN, autuada pelo ato infracional e liberada sob a guarda de seus familiares. Segundo relato da PM, as mais recentes ocorrências de pichações foram registradas nas noites de 22 e 23 deste mês noutras regiões da cidade.
Mobilização artística – Como esta FOLHA já informou, para combater o delito das pichações, a PM, instituições públicas, empresas e representantes da sociedade firmaram parceria para viabilizar o Projeto “Pichação, tô fora… #EuGrafito”.
A primeira intervenção preventiva aconteceu no dia 8/8, com arte gráfica – a cargo de jovens de PN – em parte do muro da EM Reinaldo Alves Costa/Triângulo. Outras ações de grafitagem o correm na cidade, em datas recentes, como parte de projeto de revitalização do Centro Histórico.
Em tempo – A grafitagem é uma arte legalizada no Brasil desde o ano de 2011, enquanto a pichação é crime ambiental e vandalismo, onde os infratores utilizam de códigos para se comunicarem. "Em Ponte Nova, a sociedade é parceira da Polícia Militar e participa do projeto colaborando de formas distintas, inclusive denunciando – anonimamente – o vandalismo em forma de pichações”, conclui a nota da PM.Leia mais sobre esta notícia na edição impressa desta FOLHA, que circula em 2/10.