
Ocorreu o seguinte: pessoa contratada para divulgar produtos para venda através de rede social usou para isso a sua conta pessoal prevendo renda de R$ 300,00/semana. Dias após iniciar a divulgação, a vítima recebeu mensagens de um desconhecido relatando que comprou moto anunciada e pagou R$ 1 mil, mas o suposto comprador não respondia às suas tentativas de contato.
Tal indivíduo tratou de responsabilizar o cidadão riodocense acusando-o de participar de crime de estelionato. Temeroso com isso, o cidadão acabou por restituir o valor ao suposto comprador da moto. A única pessoa prejudicada com essa história, no entanto, foi o riodocense, que caiu no golpe ao reembolsar falso comprador e ainda não teve respaldo de quem acenou com a sua contratação para divulgar produtos.
“Considerando o ocorrido, oportuno se faz o momento para reforçar que a ausência de barreiras físicas, o alcance de um número incalculável de pessoas e a clandestinidade, características imanentes à rede mundial de computadores, contribuem sobremaneira para o aumento do número de pessoas lesadas por estelionatários”, diz o texto da Polícia Militar para continuar:
“Oportuno evidenciar, também, a necessidade de se evitar a disponibilização de informações pessoais e, principalmente, a realização de transferências bancárias a desconhecidos. É importante lembrar que situações como a experimentada pela vítima ensejam a [necessidade de] imediata denúncia perante a Polícia Militar, uma vez que o rápido acionamento dos órgãos competentes pode contribuir sobremaneira para a redução das ações perpetradas por quadrilhas especializadas na prática do crime de estelionato.”