O assassinato – com quatro tiros de revólver – de Rudinei Arlindo da Silva, 28 anos, às 20h50 de 17/7, na rua Antônio Simeão de Carvalho/Novo Horizonte, provocou no dia seguinte ações repressivas das Polícias Militar e Civil de Ponte Nova, considerando que em 2011 houve 9 assassinatos na cidade e, neste ano – em 7 meses, os crimes de morte chegam a 12, sem contar diversos atentados contra a vida.
De acordo com o delegado Milton da Cunha Castro Júnior, essa e outras investigações sobre assassinatos prosseguem em sigilo. Ainda de acordo com o delegado Milton, a Polícia Civil está trabalhando com prioridade total nos casos de homicídio e tentativa de homicídio, levando em conta o aumento dos registros desses crimes nos últimos meses.
Ainda em 19/7, o delegado regional/PN, João Octacílio Neto, retornava do Comando Regional da Polícia Civil/Ipatinga com orientações para reforçar as diligências. Nós não podemos admitir que prevaleça, no mundo da droga em PN, a lei do olho por olho, com execuções sumárias, resumiu ele, ao falar com a Imprensa antes de viajar.
Conforme João Octacílio, sua equipe de detetives está empenhada prioritariamente na apuração dos homicídios. Contamos inclusive com policiais das demais Delegacias de nossa sede, assinalou ele. Vamos nos desdobrar e prender os autores no menor espaço de tempo possível, acrescentou o delegado, lamentando a proliferação do crack como fator de acirramento da violência urbana. Vamos dar resposta imediata à sociedade, conclui ele.
Também em 19/7, o comandante da PM/PN, capitão Jayme Alves da Silva, divulgou nota informando que desde ontem, 19/7, mais de 20 militares ocupariam – como ocuparam – pontos estratégicos nos bairros Fátima, Cidade Nova, São Pedro, Novo Horizonte e Palmeirense, onde ocorreu a maioria dos recentes assassinatos.
Segundo a nota, a ação tem em vista realizar patrulhamento reforçado, buscas em residências e veículos e abordagens em pessoas suspeitas. As diligências têm respaldo de mandados judiciais de busca e apreensão e de prisão de pessoas sob investigação. Os PMs se mobilizaram em 2 viaturas da Rotam e mais outras 5 (Tático Móvel, Patrulha de Prevenção Ativa, Patrulha Rural, Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência/Proerd e uma do Comando Militar), além de 2 motocicletas.