A Polícia Civil/PC de Ponte Nova investiga o assassinato de Ezequiel Júlio de Oliveira Albergaria, 20 anos, baleado – no tórax e no braço direito – às 6h25 de 8/5, na av. João Mayrink, no bairro Cidade Nova. Ele morreu quando recebia os primeiros socorros no Hospital Arnaldo Gavazza/HAG.
No dia seguinte, o juiz-substituto Douglas Silva Dias, da 2ª Vara Criminal de Ponte Nova, transformou em preventiva a prisão em flagrante de Poliana Fátima da Silva, 38, e João Vítor de Castro Pires, 20, detidos pela Polícia Militar na casa dela, mas por motivos diferentes:
– Apurou-se que Poliana atraiu Ezequiel para a moradia [para encontro com uma mulher de 25 anos]. E, em certo momento, Ezequiel e outro homem decidiram sair com Poliana para “buscar mais cerveja”.
De repente, Poliana voltou para a casa [supostamente para buscar garrafas] e surgiram dois indivíduos que atiraram em Ezequiel, que já estava no banco de passageiros do carro, cujo condutor acelerou rumo ao HAG.
Nossa Reportagem apurou que, quando os militares chegaram na casa, Poliana estaria “comemorando o crime” com um filho e outros suspeitos. Um adolescente fugiu pelos fundos. Na casa houve a prisão dela (suspeita de atuar no assassinato) e de João Vítor, 18, mais a apreensão de um menor de 17 anos, ambos acusados de tráfico, pois portavam 71 pedras de crack.
Esta FOLHA obteve informe de que Ezequiel (que cumpria em liberdade sentença por tráfico) se dizia temeroso por estar “na área dominada por seus desafetos”. Neste contexto, há informe oficioso de que ele e os dois atiradores (seriam adolescentes e estão foragidos) pertenciam a facções criminosas rivais, havendo entre eles uma “jura de morte”.
O juiz Douglas justificou a decretação das duas prisões preventivas:
“Embora sejam primários, há gravidade concreta, especialmente salientando-se a rixa existente entre grupos rivais, que, ao que resta a princípio apurado, motivou a prática homicida. Elementos indicam a relevante participação de Poliana. Ela inclusive acobertou a participação e a localização de suspeito de ser um dos executores.”
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