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Pornografia infantil: inquérito contra oratoriense tramita no DF

– Matéria atualizada às 10h50 de 1º/6/23

 O juiz Marcelo Magno Jordão Gomes, da 1ª Vara Criminal e da Infância e da Juventude/Ponte Nova, decidiu em 24/5 remeter o processo contra Jordânio Silva Balbino, 27 anos (preso sob acusação de pornografia infantil), para o 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Ceilândia, no Distrito Federal/DF.

Na véspera, em endereço do bairro São José/Oratórios, operação conjunta das Polícias Civis do DF e Ponte Nova resultou na detenção do rapaz pelos indicativos de armazenamento e compartilhamento – via internet – de material pornográfico envolvendo crianças.

Conforme esta FOLHA já informou, nos cerca de 300 arquivos de abusos sexuais de crianças, houve identificação de pelo menos cinco vítimas – uma de nove anos de idade – moradoras no Distrito Federal. Ao final da diligência, Jordânio ficou recluso na Penitenciária de Ponte Nova.

O rapaz teve acompanhamento da defensora pública Raquel Tenório Seco. Ela disse a esta FOLHA que, sem acesso à investigação do caso, tomou ciência do translado do processo para a Comarca de Ceilândia. Ali tramita o inquérito para apurar crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente/ECA.

Em seu despacho, o juiz Marcelo pondera que “supostamente praticados contra crianças/adolescentes, os fatos têm gravidade elevada, demonstrando a periculosidade do autuado”. Com isso, o magistrado transformou em preventiva a prisão em flagrante do rapaz.

Prevaleceu, no despacho, “o efetivo risco que o agente em liberdade pode criar à garantia da ordem pública”, pois ele pode em liberdade encontrar os mesmos estímulos para reiteração delitiva”.
 
Além do mais, verificou-se que, na chegada da Polícia, Jordânio quebrou dois celulares. “Isso denota o risco de ocultação e perda de outras provas, caso o autuado caso permaneça em liberdade”, conclui o juiz.

A confissão de Jordânio

Esta FOLHA teve acesso ao despacho do juiz, relatando que Jordânio confessou o crime ao depor perante a PC. Ele conhecia as vítimas pelo aplicativo TIYA [bate-papo interativo] e, no caso de uma menina de 9 anos do Distrito Federal, solicitou e obteve fotos íntimas. Manteve contato on-line (ao longo de 3 anos) “até quando o pai dela descobriu”.
 
O acusado revelou que compartilhou fotos da menina em “grupos de CP” (iniciais de ‘childporn’), de onde disponibilizava vídeos, os armazenava e compartilhava para interessados neste tipo de conteúdo. Contou também que – nas redes sociais – criou o grupo “Vazados” para compartilhar e receber fotos de pornografia infantojuvenil.
 
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