A Polícia Militar deteve, às 12h30 de 9/10 (domingo), o morador R.C.S., 34 anos, acusado de lesão corporal contra a própria mãe, V.M.L.S., 59, e suas irmãs G.C.S., 28, e T.C.S., 33. Os militares foram acionados pelo Hospital Arnaldo Gavazza, após internação de V.M.L.S. com fratura no punho direito.
No Hospital, os policiais apuraram que R.C.S. chegou em casa, no bairro São Judas Tadeu, “muito nervoso e alterado”, discutindo com familiares por conta de “fofocas” com seu nome e o de sua namorada (nome não divulgado).
Em certo momento, ele teria tentado desferir soco em sua irmã L.C.S., 31, mas esta esquivou-se e V.M.L.S. é que acabou sendo atingida no rosto. Houve confusão, e, quando o homem perseguiu L.C.S. pela casa, T.C.S. acertou a cabeça dele com golpe de pedaço de madeira.
Mesmo ferido, R.C.S. apossou-se de outro pedaço de madeira e passou a agredir seus familiares. A mãe levou paulada que provocou fratura no punho direito. Conforme relato das vítimas à PM, R.C.S. tentou acertar facada em T.C.S. , que se trancou num quarto e, pouco depois, saiu para socorrer a mãe no Hospital, momento em que R.C.S. passou a T.C.S.
Neste meio tempo, o agressor seguiu com a violência, desferindo pauladas em G.C.S. Reclamando de dores na mão direita, no pé direito e no ombro esquerdo, ela recebeu medicação no HAG.
De acordo com a PM, R.C.S. saiu de casa dizendo que voltaria para “matar todo mundo”. Os militares foram ao seu encalço, apurando que ele teria passado pelo Cemitério Parque Mirante da Paz, no alto do CDI, onde vigia (posteriormente não encontrado) forneceu pista falsa sobre o paradeiro dele.
Os militares percorreram o entorno do Cemitério, e, ao ser avistado num pasto, R.C.S. correu da PM até invadir casa já no bairro Dalvo Bemfeito, onde acabou detido.
Depois de medicado no HAG por causa do ferimento na cabeça, o homem foi autuado na Polícia Civil por lesão corporal e ameaças, com base na Lei Maria da Penha, ficando recluso na Penitenciária/PN.