Em ato desse sábado (26/4), o juiz-plantonista da Comarca de Ponte Nova, Ronaldo França Paixão Júnior, transformou em preventiva a prisão em flagrante de Walter Célio Condé Fernandes Filho (Waltinho), 42 anos, acusado de venda de entorpecentes.
A Polícia Militar deteve Waltinho às 16h30 da véspera, ao cumprir mandado judicial de busca e apreensão na loja dele, João Fumeiro Tabacaria, na av. Dr. José Mariano/Palmeiras. A ação policial foi filmada por populares.
A PM esteve na casa dele, no bairro Santo Antônio, e encontrou porção de maconha em seu quarto.

Ao vistoriar a loja, houve apreensão de: 16 papelotes e porção de haxixe; 23 papelotes e porção de cocaína; 13 porções de maconha; 36 buchas e 44 porções de skank (conhecida como supermaconha); outra porção de haxixe misturada com tabaco; 78 caixas de maços de cigarro contrabandeado; R$ 154,00; estoque de sacos plásticos; duas balanças de precisão; e três celulares.
‘Quantidade considerável e variada de substâncias em local de grande circulação e próximo de escola e igreja’
O juiz Ronaldo ratificou a prisão salientando a localização de “quantidade considerável e variada de substâncias [com destaque para cocaína, haxixe e 482,33g skank] em local de grande circulação e próximo de escola [EM Dr. José Mariano] e igreja [Matriz da Paróquia São Pedro]”.
A Defensoria Pública defendeu a liberdade provisória, alegando ausência dos requisitos legais para a prisão preventiva.
Já o Ministério Público/MP opinou pela prisão preventiva, com o magistrado acatando a tese do MP com esta reflexão: “A admissão do autuado de que a droga lhe pertencia e que a vendia para sustentar seu vício reforça a materialidade e indícios de autoria em relação à sua dedicação à prática criminosa.”
‘Uso de aplicativo de mensagens para comercialização de drogas’
O juiz ainda ressaltou “a atuação recorrente e habitual voltada à narcotraficância” a partir da menção – no relato da PM – de uso de aplicativo de mensagens para comercialização de drogas, em ligação com indivíduo conhecido no meio policial por envolvimento em crimes graves (tráfico, roubo, homicídios).
O despacho judicial ressalta também “a gravidade concreta da conduta e o potencial lesivo da atividade desenvolvida pelo autuado à coletividade e sua periculosidade social”.
‘Walter possui histórico criminal significativo, com condenações anteriores’
Afinal, diz o magistrado, “Walter possui histórico criminal significativo, com condenações anteriores por crimes dolosos, sendo que estava inclusive em cumprimento de pena em regime aberto”.
Waltinho seguia preso no Complexo Penitenciário de Ponte Nova e tinha audiência de custódia marcada para as 13h30 desta segunda-feira (28/4).
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