Nesta quarta-feira (17/5), continuava preso Júnior Cândido dos Santos, 36 anos, detido e acusado de trocar tiros com policiais penais na tarde de 13/5, em área externa do Complexo Penitenciário de Ponte Nova/CPPN. Ele e outro rapaz – que escapou pelo matagal – tentariam jogar celulares (e seus carregadores) para dentro da unidade prisional.
A Direção do CPPN confirmou o caso perante esta FOLHA. Uma fonte informou à nossa Reportagem que a dupla envolvida no confronto da tarde seria a mesma flagrada, pela manhã, ao arremessar três celulares sobre a cerca da Penitenciária. Os guardas agiram rápido e resgataram os aparelhos, mas não conseguiram perseguir os indivíduos.
Já às 18h, três agentes penais faziam a ronda externa da Penitenciária e, perto da cerca do alambrado, depararam com dois cidadãos usando roupas escuras, os quais não acataram ordem de parada. De acordo com o relato, um deles sacou sua arma e atirou contra os policiais. Estes revidaram e, após a troca de tiros, iniciou-se a perseguição aos dois.
Logo em seguida, os policiais detiveram Júnior levando consigo quatro celulares, quatro carregadores e certa quantidade de substância parecida com fumo. Seu comparsa estaria ferido, e nos dias seguintes a Polícia monitorou sem sucesso hospitais e demais unidades de saúde da microrregião.
Ao ser ouvido pelos guardas prisionais, Júnior contou – segundo fonte desta FOLHA – que receberia R$ 5 mil para cada celular que chegasse às mãos de certos detentos. Na Delegacia de Plantão da Polícia Civil, a detenção ficou convertida em prisão em flagrante por tentativa de homicídio contra os 3 policiais penais. Na audiência de custódia em 15/5, a Justiça ratificou o flagrante e o converteu em prisão preventiva.