No começo da noite dessa terça (8/4), o Conselho de Sentença da 1ª Vara Criminal/Ponte Nova considerou a culpa de 4 réus julgados desde aquela manhã pelo assassinato (em 5/1/2019) de Lindomar da Silva Souza (Dinga), 24 anos, morador na Vila Alvarenga, cujo corpo foi encontrado em 8/1/2019, num eucaliptal da Fazenda do Engenho/Ponte Nova, perto do bairro Copacabana.
Ao final do Tribunal do Júri, o juiz Marcelo Magno Jordão Gomes acatou ainda a acusação do promotor Hélio Pedro Soares e estipulou estas sentenças em regime fechado: Glauco Martins da Silva (Gaguinho) – pena de 28 anos; Marlon Dayre de Souza Magela – 17 anos e 6 meses; e a mesma pena de 19 anos e 3 meses – Adriano Martins da Costa (Cocão) e Ronânia Cristina de Paula
Ocorre que Gaguinho e Marlon já estavam presos por outros crimes. Foram presos, no Salão do Júri, Cocão e Ronânia. A defensora Pública Raquel Tenório já prepara recurso perante o Tribunal de Justiça.
Entenda o caso
Cidadão que passava por uma trilha no citado eucaliptal deparou com o corpo de Lindomar, já em estado de decomposição. A Polícia Militar registrou o achado e a Perícia da Polícia Civil constatou marcas de tiros no pescoço e no rosto.
A acusação inicial recaiu sobre Gaguinho (preso no bairro Bom Pastor) e Cocão (preso no bairro Dalvo Bemfeito), com indicativo de que Dinga assediava a companheira [não identificada] de Gaguinho. Este encontrou Dinga numa festa da Vila Alvarenga e combinou um encontro com ele, que foi de carona numa moto para busca – ou uso – de droga em trecho rural.
Como esta FOLHA divulgou na época do crime, os demais acusados seguiram a moto a bordo de Ford Fiesta até as imediações do eucaliptal, onde Dinga foi agredido e assassinado, como constou das apurações da Polícia Civil.