O segurança Raimundo de Moraes, 38 anos, corre risco de ficar paraplégico em decorrência do tiro que levou no atentado das 21h30 desse sábado (19/10), registrado pela Polícia Militar em Rio Casca.
Conforme a PM, Raimundo recebeu o tiro nas costas ao receber duas pessoas em sua casa, na trav. Euzébio da Conceição, no bairro Bela Vista. Apurou-se que Jônathan Alejandro Xavier (Gordo), 18 anos, desse bairro, e um adolescente de 17 anos, do bairro Cruzeiro, chegaram ao portão e chamaram Raimundo para pedir água.
Depois de servir a dupla, o vigilante se virou para retornar para dentro de casa, momento em que de repente Gordo sacou um revólver, efetuou um tiro e saiu correndo com seu comparsa. Um familiar de Raimundo correu à porta e arrastou Raimundo para dentro, temendo que a dupla retornasse.
Logo em seguida, foi acionada equipe policial comandada pelo sargento Viana. Este, ao socorrer o vigilante no Hospital Nossa Senhora da Conceição (local), ouviu informe sobre o atirador e seu acompanhante. Raimundo não conseguiu, contudo, informar qual seria a causa do atentado.
No patrulhamento imediato, militares prenderam Gordo, mas “ele permaneceu em silêncio sobre as acusações do homicídio tentado”, como constou no boletim de ocorrência . O menor foi procurado em sua moradia, porém não estava nem foi localizado até a redação de tal notícia, no final da manhã desta segunda-feira.
No referido hospital, a médica de plantão, Elisa Rocha Couto, constatou ferimento à bala na coluna vertebral de Raimundo e detectou “perda de sensibilidade motora, com impossibilidade de movimentação das pernas”. Na sequência, a vítima foi encaminhada para o Hospital Arnaldo Gavazza, em Ponte Nova, onde permanece internada.
Delegado de plantão na Polícia Civil de Ponte Nova, João Lopes de Sá Neto dispensou os trabalhos da Perícia Técnica, pois o local do crime “estava inidôneo”. Nesta segunda-feira (21/10), a Polícia Civil ainda não tinha divulgado detalhes da ocorrência, com autuação de Gordo em flagrante, mas sem localização, pela PM, da arma usada no crime.
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