Nesse 17/6, no Fórum de Ponte Nova, reunião com diversas autoridades ligadas à segurança pública oficializou a atuação, no Município, da Patrulha de Prevenção da Violência Doméstica/PPVD, instituída em 2017 pela Polícia Militar/MG.
“O serviço tem o intuito de quebrar o ciclo da violência contra a mulher, protegendo a vítima e impedindo novas agressões. A Patrulha presta um atendimento especializado às vítimas de violência e atua de modo a orientá-las sobre as medidas protetivas e a procura de ajuda nos serviços de assistência social e assistência médica”, informa o site da PM.
Segundo o informe, “o autor de violência doméstica também é notificado e monitorado pela Patrulha, como forma de inibir novas agressões”. Estas circunstâncias foram explicadas, no encontro, pelos tenentes Guimarães e Breno, o cabo Niquini e a soldado Clarissa.
Devem atuar, no respaldo às ações da Patrulha, a promotora de Justiça Cyntia Campos e a delegada de Mulheres, Débora Meneguite de Morais. De imediato, a PPVD terá apoio da Justiça Criminal da Comarca, representada pelo juiz José Afonso Neto, responsável pela 2ª Vara.
Note-se que José Afonso já mantém, em Ponte Nova, o "Projeto Construindo uma Ponte para a Paz entre as Famílias", o qual envolve os agressores em reuniões e palestras. Esta FOLHA apurou que a PPVD deve ter outras parcerias, entre elas, as da Defensoria Pública, do Centro de Referência Especializado de Assistência Social/CREAS e do Centro de Referência de Assistência Social/CRAS, ambos vinculados à Prefeitura local.
Para efetivar a Patrulha, houve treinamento de militares, providenciando-se edição de cartilha sobre a Lei Maria da Penha e avaliação das ocorrências de rotina para identificação de potenciais vítimas de agressão e violência doméstica. Pretende-se atuar no acolhimento delas para se evitar crime de feminicídio e estimular que as mulheres denunciem os seus agressores.