A Delegacia de Homicídios e Crimes contra a Pessoa da Polícia Civil de Ponte Nova deflagrou, na manhã desta segunda-feira (2/5), a Operação Cessar Fogo. O objetivo foi o de prender os dois suspeitos de agir em 27/4, na Vila Oliveira, agredindo Natanael Júnior da Silva Teles (Natan), 19 anos. e ateando fogo na casa do marceneiro Geraldo Magela Machado (Lalado), 62.
Na data, os suspeitos invadiram a casa, agrediram o morador a pauladas e colocaram fogo na residência. Lalado entrou na moradia em chamas, pensando que Natan estivesse lá dentro, mas este havia fugido para o mato tão logo foi agredido. Dizia nota desta manhã (2/5) expedida pelo delegado regional, Carlos Roberto Souza da Silva, sobre as diligências policiais: "Um suspeito foi preso e o outro ainda está foragido. As investigações estão avançadas e a autoria do crime está comprovada."
Portando mandados judiciais de prisão, investigadores saíram em diligência, sob comando do delegado Gilzan Lessa, e detiveram um rapaz (identidade preservada). "Ele confirmou que esteve na casa e agrediu um morador, mas negou que tenha colocado fogo na residência", disse Gilzan a esta FOLHA.
A Polícia Civil investiga o atentado com relato de que Natan (que teve lesões na cabeça) não teria pago dívidas de droga. No fechamento desta notícia, na tarde desta segunda, o outro suspeito se apresentou na sede da Polícia Civil, acompanhado de advogado. Os dois prestaram depoimento perante o delegado Gilzan e ficam à disposição da Justiça Criminal em cela da Penitenciária de Ponte Nova.
Outros desdobramentos
Esta FOLHA apurou em 2/5 que, temendo por sua vida, Natan não está mais em Ponte Nova. Já no caso de Lalado, que teve queimaduras em 95% do corpo ao entrar na casa em chamas, não se confirmou a transferência dele para a Ala de Queimados do Hospital João XXIII, em BH.
Uma fonte confirmou para a nossa Reportagem que Lalado ficou no CTI do Hospital Arnaldo Gavazza/HAG por conta da precariedade de seu estado de saúde, esperando-se condições para suportar a viagem até a Capital e também vaga na unidade hospitalar de BH.
Como esta FOLHA já informou, o Corpo de Bombeiros/CB debelou o fogo ao longo de três horas e meia de trabalho, enquanto a Polícia Militar registrou a ocorrência e colheu as primeiras informações sobre os suspeitos de atuarem no atentado.