Tramita, na Delegacia de Tóxicos da Polícia Civil de Ponte Nova, inquérito instaurado na semana passada para apurar mais um relato de tráfico de drogas no Complexo Penitenciário de Ponte Nova/CPPN.
Trata-se do flagrante das 9h30 de 13/11 envolvendo os detentos Samuel Rodrigo Roberto, 25, Luciano Ferreira França, 32, Wesley Floriano Malaquias, 37, Ramon Ferreira Rodrigues, 23, e Sérgio Vinícius Toledo, 26.
Eles estavam na sala de quarentena da Covid-19 (retornaram à prisão em 27/10) após se beneficiarem de saída temporária de sete dias e escondiam o seguinte: 136 porções de tabaco, 36 porções de maconha e dois chips de celular.
O delegado Silvério Aguiar informou a este Jornal que sua equipe atua para apurar a origem da droga e dos demais itens e o respectivo destino. A Polícia Penal informou, em boletim de ocorrência, que recebeu denúncias de que os cinco detentos pretendiam retornar para suas celas com os itens acima, engolindo-os ou acondicionando-os no ânus. Haveria ainda, conforme o relato prisional, orientação para os reclusos se alimentarem o menos possível no fim do isolamento de forma a reterem os referidos materiais, “devendo engoli-los novamente caso fossem expelidos”.
O fato é que a Coordenação de Segurança do CPPN promoveu revista em cela da quarentena e flagrou Wesley, Ramon e Sérgio quando estes escondiam os itens em seus colchões. Também de acordo com o boletim, Samuel e Luciano admitiram serem os donos de parte dos materiais apreendidos.
Caso de autolesão
Outro caso envolvendo a Polícia Penal é o do detento Wanderson Brandão dos Reis, 30, autuado na manhã de 15/11 sob acusação de se autolesionar para ser encaminhado a serviço hospitalar e na sequência continuar recluso em cela anexa à Enfermaria.
De acordo com o boletim, companheiros de cela chamaram os guardas relatando que Wanderson quebrou o próprio dedo indicador da mão esquerda. Ocorre que em 8/11 este detento foi atendido com o referido dedo quebrado, também com indicativo de autolesão.