Houve prisão de quatro adultos e apreensão de três adolescentes pela Polícia Militar por volta de 0h45 dessa quarta-feira (2/10), por suspeita de envolvimento com o tráfico.
De início, chegou informe anônimo de que, durante a madrugada, Júlio César da Silva Teixeira, 28 anos, e Saulo Augusto de Souza Rosa, 25, foram a uma casa na rua São Lourenço, no bairro São Pedro, para entrega de entorpecentes.
Os cabos Theodomiro e Maycon, do Tático Móvel/PM, monitoraram o endereço até a chegada do Hyundai i30 GWI-0859, conduzido por Júlio e tendo Saulo como passageiro.
Saulo desembarcou levando uma caixa (de embalar tênis) e a entregou aos que estavam na casa, identificando-se em seguida um menor de 17 anos, do bairro Novo Horizonte, mais estes: Jean da Silva, 34, Vinícius Gonçalves Santos, 26, e dois adolescentes (um de 17 anos e outro de 16), respectivamente de Lagoa Santa, Sabará, Betim e Santa Luzia.
Pouco tempo depois, contando com reforço militar, houve interceptação do grupo num bar da av. Amazonas, ainda no bairro São Pedro.
Conforme o boletim, Saulo tinha consigo um pino de cocaína, enquanto Júlio César e o menor de 17 anos estavam dentro do banheiro com a porta aberta. Ao notarem a presença dos policiais militares, eles jogaram algo no vaso sanitário e deram descarga, mas os policiais ainda conseguiram resgatar uma pedra de crack.
O menor de 16 anos contou que, na casa onde estava morando com os oriundos da Grande BH, havia mais entorpecentes. De fato, os PMs recolheram, num fogão velho e na citada caixa, 28 pedras de crack e 27 buchas de maconha.
Ainda foram apreendidos: com o citado menor R$ 20,00, R$ 40,00 com Saulo, R$ 75,00 com o menor de 17 anos de Betim e R$ 270,00 com Júlio César.
Ao encerrar a ocorrência, com apreensão total de R$ 405,00, a PM informou que a casa é “ponto de venda de drogas” e os envolvidos têm registros policiais por vários crimes (Júlio está em regime de prisão domiciliar).
O delegado Wallace Drey Soares informou a este Jornal sobre a autuação dos adultos, seguida de reclusão na Penitenciária. Segundo ele, o Ministério Público determinou o acautelamento dos menores, inicialmente por 5 dias, no Presídio anexo à Delegacia.