Às 20h de 2/9, militares receberam informação de que Wallace Castro Oliveira (Cocão), 19, vendeu droga para o cidadão I.E.N.O., 23, do bairro Santo Antônio. Interceptado pela PM naquele bairro, na rua Francisco Abrantes Fortuna, o rapaz portava bucha de maconha, que, segundo ele, foi adquirida na praça de Palmeiras.
De acordo com o boletim, Cocão notou a aproximação da Polícia e jogou uma sacola por cima de um portão. Nesta sacola, os militares localizaram porção de pó (seria ácido bórico, via de regra usado para ser misturado a cocaína). Na casa dele, nenhum material ilícito foi localizado. Em seguida, os PMs obtiveram informe de que Alessandro Pereira Camilo, 33, seria o chefe.
do tráfico naquele bairro, tendo Cocão como vendedor. Perto dali, os policiais detiveram Alessandro e, na casa dele, foram ao seu quarto e localizaram o seguinte: – Pistola calibre 380 (com carregador, 19 munições e numeração raspada); R$ 1.050,00; sete tabletes de maconha (renderiam ao menos 350 buchas); e duas pedras de crack (renderiam cerca de 40 pedras).
Alessandro confirmou ser o dono dos entorpecentes, guardados “pra meu uso”. Quanto à arma, disse que a comprou na Rodoviária de BH por R$ 3 mil. Na Polícia Civil, o delegado de plantão liberou I.E.N.O. após assinatura de termo circunstanciado de ocorrência. Já cocão acabou autuado em flagrante por tráfico, enquanto Alessandro, por tráfico e posse ilegal de arma.
Em 6/9, o delegado de Tóxicos, Silvério Rocha de Aguiar, informou sobre a conclusão do inquérito e o seu encaminhamento à Justiça Criminal. Advogado de Cocão e Alessandro, Bruno Menezes informou a esta FOLHA em 8/9 que aguardava decisão judicial sobre seu pedido de libertação dos rapazes.