Nesta semana, três rapazes continuavam presos em Viçosa por suposto envolvimento no assassinato do pontenovense Gabriel Oliveira Maciel, 17 anos. Gabriel foi agredido e recebeu tiro na nuca ainda em março/2015, na saída de festa num sítio viçosense .
Por e-mail, a Assessoria da Polícia Civil informou ao jornal Folha da Mata o indiciamento de Aridalto Aparecido Lucas e dos irmãos Marcus Vinícius e João Paulo Gonçalves de Paula. Os três foram presos em 20/7, quando a Polícia Civil desencadeou a "Operação Arcanjo".
Naquela data, a equipe do delegado Sérgio Paranhos, chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa/Belo Horizonte, prendeu ainda os quatro suspeitos já libertados: Gilberto Carlos da Silva Soares, Ernécio Júnior Bhering, Júlio Adão de Campos e Paulo Roberto de Oliveira Miranda.
A esta FOLHA, o advogado André Chiapetta, que defende os irmãos, informou que o Ministério Público requereu – e obteve pela via judicial, na primeira semana de agosto – a prorrogação da prisão temporária de Aridalto, Marcus e João Paulo, pelo prazo de 30 dias, para cumprimento de diligências não reveladas.
Segundo apuração do Folha da Mata, um advogado (nome não informado) comentou que, “após a análise do pedido de revogação da prisão temporária – decretada de forma totalmente ilegal e arbitrária -, o Juízo da Vara Criminal de Viçosa expediu o alvará de soltura com a consequente libertação dos quatro”.
O magistrado atendeu a alegação do “princípio da presunção de inocência”. Além do mais, conforme o advogado, “ficou revestida de clareza solar que estes quatro não tiveram qualquer tipo de participação com os fatos em apuração".