
Esta FOLHA apurou que militares do CB se depararam com o incêndio ao chegar na av. Amazonas para atendimento de outra ocorrência. Enquanto o cabo Paulino buscava o caminhão para combate ao incêndio, os soldados Meira e Carvalho usaram extintores de incêndio e baldes com água.
Houve também “operação de rescaldo” nas paredes de casa próxima, por conta do calor provocado pelas chamas, as quais afetaram a fiação elétrica e deixaram trecho da rua sem energia.
O motorista teve mal-estar, foi em casa ali perto, tomou “remédio de pressão” e voltou para o local. Moradores elogiaram a atitude dele ao desembarcar as crianças ao primeiro sinal de fumaça.
Um cidadão conseguiu inclusive retirar uma das mochilas infantis do veículo e calculou que outras três foram consumidas pelo fogo.
A Polícia Militar registrou a ocorrência e houve acionamento da Perícia da Polícia Civil para liberação do trânsito e retirada da van. Não se divulgou a causa do incêndio.
Populares aproveitaram para cobrar fiscalização regular dos veículos de transporte escolar. “As crianças não usam cinto de segurança, faltam cadeirinhas para as menores”, disse um cidadão ouvido pela TV Educar, o qual mencionou que a van circulava com extintor de incêndio vazio.
Esta FOLHA ouviu Keila Lacerda, dirigente da Secretaria Municipal de Educação. Ela disse que a fiscalização de veículos privados é atribuição do Departamento Municipal de Trânsito/Demutran.
Proprietária da van, Aline Vieira Alves informou que o veículo era a única fonte de renda de sua família (desde 2010).