Rubinho Tavares/PSDB questionou em 2/3, na Câmara/PN, o cumprimento dos contratos de cessão de áreas no Distrito Industrial/DI do município. Segundo ele, das 13 doações feitas em 2013, com previsão de instalação em 2014, somente a Solufer iniciou sua obra.
“Não temos mais áreas para doar, tem gente com área e não constrói, assim, se outra empresa apresentar interesse na cidade, não terá terreno. Sem contar que o atraso também dificulta a geração de empregos”, disse Tavares ao prever conversa com o prefeito Guto Malta/PT para cobrar maior controle das áreas cedidas.
Patrícia Castanheira/PTB lembrou a intenção dos vereadores, ainda em 2014, durante tramitação de projeto de lei, de organizar reunião e definir novos critérios para doação, inclusive com maior transparência.
Toni do Badallo/PDT foi mais incisivo: “Convoca os donos dos terrenos para ver se vão construir e, se não, manda ceder a área para outra empresa.” O presidente José Mauro Raimundi/PP concordou lembrando que “ a fila anda” para quem não cumpre prazo de contrato.
Para Antônio Pracatá/PSD, o que atrasa as instalações das empresas é a falta de infraestrutura do DI. Rubinho contestou alegando que, “quando a empresa quer, ela faz”, ao menos começando a terraplanagem.
Ouvida por esta FOLHA, a Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico informou, em nota de 4/3, que as empresas beneficiadas tiveram extensão do prazo de construção de suas sedes, conforme autorização da Comissão Municipal de Desenvolvimento Econômico, por causa de atraso na conclusão das obras de calçamento do DI, o que dificultou o acesso aos terrenos: “No momento, estão em fase de aprovação, na Prefeitura, projetos da maioria das empresas.”